sábado, 1 de outubro de 2011

SOBRE O PODER JUDICIÁRIO

Calmon x Peluso

Sérgio da Costa Ramos
Se há claro exagero na entrevista em que a ministra Eliana Calmon apontou “infiltração de bandidos escondidos por trás das togas”, exagero maior foi o cometido pelo presidente do CNJ, Cézar Peluso. Reagiu liderando campanha corporativa para reduzir a pó as atribuições saneadoras do conselho.
A corregedora nacional vai depor na CCJ do Senado, convite que Peluso recusou. Calmon dirá que a perda da função por parte do CNJ significará um “alívio” para nada menos do que 115 juízes sob correição - a maioria de primeira instância. Em casos que envolvem suspeitas de venda de sentenças, favorecimento de partes do processo e apropriação indevida de recursos.
Exatamente em respeito à imensa maioria da magistratura, que é honrada, é que o CNJ deveria ser fortalecido - e não ser transformado em bibelô retórico.

FONTE: RESENHA DIÁRIA DO SITE DO TJSC

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