quinta-feira, 16 de abril de 2015

A PAULISTA

Esse é o nome da avenida mais destacada da cidade de São Paulo, do meu ponto de vista. Caminhei por ela hoje, dia 16/04/2015 e tirei várias fotos. Ela oferece todos os símbolos do capitalismos, desde a exuberância de grandes edifícios, todos envidraçados, quanto a miséria de uma parcela da população.
Passei por todos os tipos de pessoas, homens, mulheres, crianças, jovens, idosos, deficientes, gordos, magros, brancos, negros, latinos, orientais, europeus.
Havia aquele zé bonitinho, todo engravatado, tipo próprio daquela Avenida que sedia grandes empresas e órgãos públicos, inclusive do Poder Judiciário, com seu guarda chuva [chick], sapato e pasta de couro combinando, em alto estilo. Esse tipo contrastou com Sofie Carolaine, recém nascida que estava com sua mãe, uma miserável, pedindo ajuda nas esquinas, ou com aquela centena de pessoas acampadas em barracas de sacos plásticos pretos, falando sozinho, andando como zumbis ....
A Paulista está se transformando em uma miserável, no melhor estilo.
Toda aquela imponência quatrocentona da capital do Estado mais rico do País está sendo ocupada pelo comércio ambulante. Camelôs que me lembram Ciudad Del Este já ocupam algumas lojas e galerias inteiras.
Camelôs, andarilhos, miseráveis, artesãos, pessoas indo e vindo, carrões, prédios suntuosos, outros depredados, sujeira.
É o capitalismo, tão festejado, produzindo suas consequências.