sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

VONTADE

Estou de férias desde 19/12/14 e volto ao trabalho na próxima semana, dia 02/02/15. Não sou funcionária pública ou tenho cargo eletivo para esbanjar tanto tempo vivendo o ostracismo [parcial]. Sou profissional liberal com 30 anos de trabalho ininterrupto [muitos fins de semana, noites e feriados] e que agora me garante todo esse tempo [15 a mais que a legislação ordinariamente permite] PARA DESCANSAR.

E foi sábio quem estipulou os 30 dias de férias. No final do ano passado eu estava no limite e agora, depois desse tempo de curtição, sinto-me renovada.

Isto, todavia, não me faz ignorar a realidade [ainda bem] ou me transforma em uma pessoa satisfeita com o que me cerca. Para falar a verdade, aos 54 anos e com tempo de serviço suficiente para aposentadoria, expresso-me cada vez mais criticamente.

Para registrar então a vontade de voltar ao trabalho, faço a crítica ao comportamento humano [meu inclusive]: estamos piorando no quesito AMOR AO PRÓXIMO.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

"ALGUM JUIZ VAI TER CORAGEM DE NÃO HOMOLOGAR?"

A revista Época, ed. 868, pág. 56/58, traz uma entrevista com ANTONIO CARLOS DE ALMEIDA CASTRO, Advogado conhecido também pelo apelido KAKAY e ele fala sobre o uso que o ministério público federal está fazendo com o mecanismo denominado DELAÇÃO PREMIADA. Ele é contra [eu também sou] e oferece algumas informações que faço questão de destacar:
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ÉPOCA: Mas o Ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, homologou essa delação premiada.
Almeida Castro - O MP apresenta uma delação que diz ter coisas gravíssimas contra algumas das principais pessoas da República, senadores, governadores, deputados, grandes empreiteiras. Algum juiz terá coragem de não homologar? Duvido. infelizmente eu duvido.
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ÉPOCA: O ministro homologou sobre pressão?
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ÉPOCA: Sem considerar aspectos legais?
Almeida Castro -  No amadurecer dessa investigação e do próprio instituto da delação premiada, vamos começar a fazer como outros países. Muitos acordos não serão homologados. Uma delação que demorou 30 e tantos dias, com oitos horas de depoimento por dia, com vários delegados e vários procuradores, e uma homologação é feita em apenas 24 hs? Houve um procedimento formal para saber se aquilo foi voluntário? Não. É um ato voluntário você, com pressão, forçar as pessoas a delatar?
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ÉPOCA: Essa barganha não se justifica para punir criminosos poderosos que historicamente saem impunes nos casos de corrupção?
Almeida Castro - O Estado tem de se estruturar para fazer investigações de forma científica seja contra quem for. Temos hoje no país, sem delação premiada, alguns dos principais políticos do país cumprindo pena [referindo-se ao escândalo do mensalão].
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ÉPOCA: O juiz Sérgio Moro, responsável pelo caso, tem recebido elogios na condução dos trabalhos, inclusive de advogados.
Almeida Castro - No judiciário de primeira instância, quando você pega um juiz que é sério e competente, mas é voluntarioso e julga ser o salvador da pátria, ele comete uma série de atos completamente desnecessários e duros, mas vira o homem do ano de todas as revistas. Se um Tribunal derrubar uma decisão, passa por leniente. 
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ÉPOCA: Um dos elogios a Sergio Moro é a transparência.
Almeida Castro - Você conhece as delações premiadas? Alguém conhece? Como se faz a defesa de um cliente sendo que há uma delação premiada e você não a conhece?
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ÉPOCA: Apesar de suas críticas, o senhor considera que a delação premiada se consolidará no Brasil como instrumento de auxílio às investigações?
Almeida Castro - Houve um momento no Brasil que tudo era escuta telefônica. É um instrumento importante na luta contra o crime organizado, mas você não pode começar uma investigação com escuta telefônica. Está na lei. Mas a escuta virou uma praga, um flagelo. Até que os Tribunais começaram a fazer esse enfrentamento necessário. Eu tenho a certeza de que o Brasil fará em muito pouco tempo - o mundo jurídico, num primeiro momento - uma revisão desse louvor à delação premiada. Isso aconteceu na Itália. Lá, a delação também parecia uma panaceia, a salvação do mundo. Depois, começaram a anular processos por causa das acusações falsas. No caso da Lava Jato, os advogados dos investigados não conhecem as delações premiadas. Estamos vivendo um momento obscurantista.
ÉPOCA: Onde está a luz, então?
Almeida Castro - É preciso que exista a paridade de armas. Não podemos ter uma investigação que corre durante anos de forma sigilosa e, de repente, é deflagrada, sem que o advogado tenha acesso à plenitude dela. A sociedade tem de refletir sobre isso. É assim que ela quer que a defesa seja feita? Ao ser julgado nos Tribunais Superiores, esse caso terá uma capilaridade enorme. Ela atingirá os prefeitos das cidades, o homem comum no interior do país. A sociedade tem que pensar o que ela quer.
 
 
Copio a manifestação de KAKAY: Estamos vivendo um momento obscurantista.
Pelo que vi nos últimos anos, especialmente como protagonista dos fatos que envolveram a Casa da Criança do Brasil, pude presenciar atos de alguns promotores de justiça [estadual] que mais se aproximam do obscurantismo do que do Estado Democrático e de Direitos. É PRECISO PENSAR SOBRE ISSO, no mínimo.
 
 

sábado, 24 de janeiro de 2015

Machismo

"O machismo que vivemos é estrutural e permeia todas as instituições brasileiras. Trata-se de um problema social, cuja solução não está no sistema penal. Quando usamos o Direito Penal como única solução, estamos reduzindo o problema ao indivíduo agressor. É preciso focar no real problema: Vivemos em uma sociedade patriarcal que reduz a autonomia e o papel da mulher. Uma sociedade em que o mero fato de fazer sexo consegue desqualificar uma mulher é preocupante."

Por Gabriela Ferras, in CAROS AMIGOS [nº 214/2015, pág. 17]

Afinal, meu bem, por que está faltando água?

"A crise da natureza, cujo sintoma é a falta da água,  não é provocada por fenômenos naturais, como quer nos convencer a ideologia liberal, e sim pelo capitalismo, o qual está associado à sujeira do carvão mineral e do petróleo poluidor.
Por que buscar petróleo lá no fundo do mar se isso aquece o clima e provoca falta da água?"

Por Gilberto Felisberto Vasconcellos, in CAROS AMIGOS [nº 214/2015], artigo ENERGIA, pág.  8.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

FIM DE JANEIRO

Ai eu preguiça [!] mas este ano promete.

Pelo que percebo teremos grandes surpresas pois as notícias informam grandes mudanças na economia e no clima MUNDIAL.

Quando as mudanças afetam apenas um grupo, uma vila, uma cidade ou um país não nos surpreendemos pois isso faz parte da existência, MAS, quando essas mudanças afetam TODO O PLANETA, aí é de surpreender.

Neste primeiro mês do ano de 2015 já acompanhamos alguns episódios marcantes e outros virão. Meus sentidos estão, simultaneamente, com euforia e preocupação.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

FIM DE VIAGEM DE FÉRIAS

Destino Cataratas do Iguaçu, Pr, passando por estradas não convencionais; novos trajetos; outras imagens. Abaixo um pouco do meu registro fotográfico com ANGELINA.









 
Gratidão Angelina. Foi excelente!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

AO MEU AMIGO JOÃO CORREA

Que faleceu hoje, dia 19/01/2015.

Faço esse registro apenas para declarar minha gratidão por sua amizade e ensinamentos. Como acredito na vida, sei que em outro espaço e tempo o reencontrarei, assim como a todos que já se foram, de outra forma, com outro corpo, outro rosto, outro nome.

João era Advogado; foi Comandante da Polícia Militar de Santa Catarina; lia muito e entendia de plantas e ervas, além de tantas outras habilidades. E foi meu amigo.

domingo, 18 de janeiro de 2015

REGIÃO DO CONTESTADO

A Guerra do Contestado foi um conflito armado entre a população cabocla e os representantes do poder estadual e federal brasileiro travado entre outubro de 1912 a agosto de 1916, numa região rica em erva-mate e madeira, disputada pelos estados brasileiros do Paraná e de Santa Catarina.
Originada nos problemas sociais, decorrentes principalmente da falta de regularização da posse de terras e da insatisfação da população hipossuficiente, numa região em que a presença do poder público era pífia, o embate foi agravado ainda pelo fanatismo religioso, expresso pelo messianismo e pela crença, por parte dos caboclos revoltados, de que se tratava de uma guerra santa.
A região fronteiriça entre os estados do Paraná e Santa Catarina recebeu o nome de Contestado devido ao fato de que os agricultores contestaram a doação que o governo brasileiro fez aos madeireiros e à Southern Brazil Lumber & Colonization Company. Como foi uma região de muitos conflitos, ficou conhecida como Contestado, por ser uma região de disputas de limites entre os dois estados brasileiros.

ESTAMOS passando por ela, mais precisamente, em União da Vitória e Porto União. É uma região montanhosa, naturalmente linda e hoje REPLETA de pinus eliotis, o "deserto verde"!

Deveria haver uma "guerra do contestado" por conta da plantação dessa árvore.

Ciudade del Este, Paraguai

É um "submundo"! É o prenúncio do "fim do mundo". É um horror, suja, bagunçada, barulhenta. Direitos humanos não devem existir ali. É um atraso total, porém, é o terceiro centro comercial mais movimentado do mundo, perdendo apenas para Miami e Hong Kong. PODE?

Estou falando daquela região do livre comércio, logo ao término da Ponte da Amizade. Pelo resultado que essa ponte trouxe - ampliação do comércio naquele local - mais parece PONTE DO INIMIGO, tamanho é o descalabro vivido ali.

Que me desculpem os Paraguaios, mas aquele local é UM HORROR.

Todavia, veja o comentário de um garçom Paraguaio que me atendeu no Hotel Viale, em Foz: "aquilo é uma vergonha para os Paraguaios; é um chiqueiro; se acabassem com aquilo me deixaria feliz".

Não obstante, a brasileirada corre de um lado pro outro daquelas ruas sujas buscando mercadorias; buscando vantagens. Comercialmente elas existem pois uma caneta que em Balneário Camboriú/SC, Brasil compro por 67 reais, ali paguei 6. Mas a caneta é produzida em Taiwan [!] onde direitos  humanos e trabalhistas são ainda uma quimera. Então, não sei bem qual é a vantagem que se tem com essa zona de livre comércio.

sábado, 17 de janeiro de 2015

O QUE VEJO

As pessoas estão dando sinais de uma estranha evolução.

Cada um na sua, sem perder o interesse na vida do outro, mas incapazws de agir com solidariedade ao próprio semelhante, a não ser que as câmeras da globo, band, record, sbt e outras estejam por perto.

Exibicionismos cada vez mais sofisticados, até com coisas absolutamente inúteis.

Cultura e conhecimento limitado às funções dos i-ped, i-pod, tablets e celulares.

As novas gerações estão com seus futuros traçados por conta da condição econômica a que pertencem.

Mesmo assim, seguem algumas fotos do que tenho visto além disso:













terça-feira, 13 de janeiro de 2015

PUERTO IGUAZU, Argentina

Fiquei impressionada com essa cidade. É relativamente pequena [70 mil habitantes], vivendo essencialmente do turismo. Os argentinos são pessoas que aparentam ter qualidade de vida, afinal, com exceção da parcela pobre da população, têm casa, veículo, trabalho, ótima comida e excelentes vinhos. A cidade - que do meu ponto de vista é pitoresca - está sem cuidado, ruas cobertas de barro sobre o calçamento com pedras do rio [ainda do tempo do descobrimento, parece-me]; sujeira e abandono. Conversando com Myrtha e Carlos, nossos amigos que residem aqui há muitos anos, dizem ser o retrato de uma classe política que não tem respeito por sua população. Quando perguntei como justificar que um prefeito não aformoseie sua cidade [pois é óbvio que isso agrada a população que vota] me disseram que é por conta da própria população cuja maioria é dependente dos subsídios públicos, ou seja, votos cativos. A resposta não me satisfez. Ainda continuo achando que o prefeito - apesar de ter um eleitorado "cativo", é estúpido pois se cuidasse bem dessa cidade todos os indicadores melhorariam, e ele deixaria um registro histórico sobre seu nome.
A nota TRISTE fica por conta das crianças que vi perambulando pelas ruas, até altas horas da madrugada, vendendo pedras extraídas das minas de Wanda, próximas de Puerto Iguazu. Há nelas uma geração perdida, O QUE NÃO É ACEITÁVEL SOB QUALQUER ASPECTO.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

América Latina miserável

Tomando vinho hoje, em Puerto Iguazu, Argentina, comendo uma deliciosa pizza vegetariana, as 23:30 hs, sou abordada por MARIA, uma garotinha argentina indígena de 8 anos de idade querendo me vender um artesanato com pedras semipreciosas extraídas de WANDA, cidade que possui minas dessas pedras que dista uns 40 km daqui.

PUERTO IGUAZY é "deliciosa"; essa cidade têm uma característica DIFERENTE pois consegue aliar uma pobreza histórica e um abandono Estatal a uma capacidade comercial de primeiro mundo e somente a história desse continente para compreender POR QUÊ UMA MENINA DE 8, 6 OU 4 ANOS ESTÁ "VENDENDO" COISAS PARA SUA FAMÍLIA SOBREVIVER.

Apenas para ilustrar, os Governos dos três países [Argentina, Brasil e Paraguai] junto com o UNICEF estão pensando o que fazer:

http://www.unicef.org/brazil/pt/sitantrifron.pdf

Passaram-se quinze anos desde a promulgação da Convenção
dos Direitos da Criança. Durante este período, Argentina,
Brasil e Paraguai tiveram avanços importantes em temas
relacionados a crianças e adolescentes, particularmente no
âmbito das reformas legais. Os três países contam com leis
adequadas à Convenção, embora que sua aplicação efetiva
ainda permanece um desafio.
Adicionalmente, os três países ratificaram seu compromisso
com os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e
estabeleceram Planos de Ação a favor da infância, no marco
da Declaração da Sessão Especial das Nações Unidas - Um
Mundo para as Crianças.
Por outro lado, os três países são muito diferentes em
tamanho, população, características étnico-culturais, políticas,
econômicas e sociais. A análise de situação identifica essas
diferenças também no interior dos países. No entanto,
se detivermos nosso olhar nas crianças e adolescentes
da Tríplice Fronteira, veremos que além dos contextos
heterogêneos que os rodeiam, muitos deles vivem situações
comuns de violação de direitos, de alta vulnerabilidade,
desproteção, pobreza e desigualdade.
Quanto essas situações podem variar significativamente
nos próximos quinze anos depende, em grande parte,
do compromisso e da capacidade que tem cada país (e
o conjunto de três países) de impulsionar e desenvolver
políticas públicas, programas e ações coerentes, relevantes,
pertinentes e articuladas.

domingo, 11 de janeiro de 2015

SINAIS

Começo a observar sinais do começo do fim dessa civilização.

O Japão está encolhendo - notícia de hoje. Lá a natalidade está retrocedendo e a velhice está dominando.

Além de outros sinais - especialmente os metereológicos - também os comportamentais dão esses sinais.

Aquecimento global é inevitável e 6 bi morrerão, diz cientista

James Lovelock, renomado cientista, diz que o aquecimento global é irreversível - e que mais de 6 bilhões de pessoas vão morrer neste século





http://rollingstone.uol.com.br/edicao/14/aquecimento-global-e-inevitavel-e-6-bi-morrerao-diz-cientista#imagem0

sábado, 10 de janeiro de 2015

O Brasil é um país turístico

PORÉM, com exceção de algumas capitais do turismo, a maioria das cidades de porte médio [que recebem os turistas mesmo que somente de passagem], não estão preparadas para essa "missão".

O Ministério do Turismo deveria investir pesadamente nisso, treinando os prestadores de serviços em todas as cidades pólo das regiões -  de todas as regiões - para receber brasileiros e estrangeiros com um diferencial mínimo: cortesia e informação.

Certamente mais brasileiros e estrangeiros circulariam pelo interior deste imenso país, e não somente nas já famosas capitais do turismo. Isso significa dinheiro circulando e riqueza sendo produzida.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Viajando

É impressionante o tamanho e a riqueza deste PAÍS. Percorremos 572 quilômetros entre Itajaí, SC e Pato Branco, Pr, por estradas sinuosas subindo a serra geral e me impressionei com a vegetação [começando na Serra Dona Francisca em Santa Catarina coberta pelos Manacás], algo tão lindo que merecia ser destaque turístico.
O trânsito é pesado [no sentido literal da palavra] pois é igualmente impressionante a quantidade de caminhões que circulam nessas rodovias, transportando todas as riquezas produzidas.
As estradas são excelentes em 90% do trajeto [há alguns quilômetros onde o asfalto está danificado].
A sensação marcante dessa experiência fica por conta da riqueza natural que este país têm, o que torna ainda mais incompreensível a pobreza

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

O sofrimento é lucrativo

Desde ontem a imprensa vem noticiando À EXAUSTÃO, o atentado ocorrido em Paris, França, na revista satírica Charlie Hebdo. Sem dúvida merece destaque, e repúdio.
 
Nesse mesmo momento ou dia, cientistas descobrem um novo anticorpo capaz de destruir algumas doenças e as superbactérias.
Aquela notícia do CHARLIE ocupou a quase totalidade dos noticiários. Aquela dos anticorpos, alguns minutos.
Tem razão quem diz que o sofrimento é lucrativo.
Na notícia do atentado - a uma revista, ou seja, a liberdade de imprensa e, portanto, ao jornalismo OU JORNALISTAS, notei uma comoção acima do comum daqueles que noticiavam os fatos. Lembrou uma espécie de reverência ao martírio que é [ou pode ser], a vida daqueles que se dedicam a transmitir as notícias, cobrir os fatos. Tenho a impressão que a cada transmissão desse tipo de notícia ocorre um resgate, neste caso, dos jornalistas.
 
O fato real é que isso VENDE. Então, danem-se esses caras tanto quanto sugiro que se danem os terroristas.
 
Quanto àquilo que vende menos, salivo ao lembrar que - apesar disso - pode salvar vidas.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

ALGUMAS FOTOS DESSE PERÍODO


Encerramento das atividades da COMISSÃO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DA OABSC em 2014. Da esquerda para a direita FABÍOLA, ANGELINA, ANA BLANCO, KHADIA, MARCOS, LILIAN e DANIELA. Conhece-los foi muito bom e trabalhar nesse grupo foi melhor ainda.

Com Mica e Camila, em Ciudad Del Este, Paraguay [realidade e contrastes duríssimos].



30 ANOS formada em Ciência Jurídica e, apesar da alegria por estar viva e "em pé" depois de tantos anos, a realidade não permite regozijo pleno, somente parcial.


A Confraria de Artistas e Poetas pela PAZ - CAPPAZ - e nossa árvore PAU BRASIL lá na Vila Social. "Nós" tentando sonhar.

 


Da esquerda para a direita: ILIETE, MARISA, MICA e ROSE: no 5º aniversário solidário da VILA SOCIAL

AS POSSIBILIDADES

A essas alturas somente eu e o Aroldo acessamos este blog pois minha última postagem foi no dia da República, no ano passado.
Como lamento não  me dedicar a escrever diariamente alguma coisa aqui neste espaço, coisas que passam pelo pensamento, somente, e que não alteram ou acrescentam nada, mas servem como forma de desabafo.
E coisas sobre as quais falar não faltam.  
Mas sempre é possível continuar de onde paramos, felizmente, e então, deixando de lado os lamentos, vamos ver se consigo reproduzir algum pensamento.
Começo dizendo que minha opção é a realidade.  Ou seja, não é a ilusão ou o otimismo ou o pessimismo que me movimenta, mas a realidade. E a realidade me cansa.
O cansaço provoca mudanças. Não é o resultado alcançado que provoca a mudança, é o cansaço. Por ele desistimos ou seguimos em outra direção, sempre em busca de algo mais. Quando alcançamos esse algo mais sentimos um 'q' de satisfação e nos acomodamos nesse resultado, até que venha uma nova empreitada.
O cansaço é o sinal mais concreto da realidade.
 
FOI-SE o ano de 2014. Foi um ano interessante, com resultados diferentes. Os 54 anos também já chegaram. Vai ver que essa é a fonte do cansaço!
2014 simboliza 7 anos da morte do Diego e do Woi e 5 anos da morte da Mãe.
2015 é quase um portal, talvez pela força desses números possa ter em 2015 o encerramento de alguns ciclos, um deles é esse que mantém tão presente a ausência dessas pessoas.
 
Não sei. Vamos cumprir a agenda de 2015 e que seja boa.