domingo, 28 de julho de 2013

Quem sabe começamos com isso:

VISITA DE FRANCISCO

O Papa Francisco me encantou, como encantou tantos outros, centenas, milhares.
Não pertenço a nenhuma igreja, porque apreendi que tenho um templo em mim mesma, em meu coração e pensamento, e porque o que vi em algumas igrejas me fez lembrar um materialismo que não consegui compreender.
As palavras desse evangelizador lembraram, a todo tempo, a simplicidade e a candura de Jesus Cristo, trazendo à memória um de seus mais significativos pedidos: amar uns aos outros.
Mas, e ainda que encantados, não conseguimos atender esse pedido!

Nossa condição humana ainda é tão rude que precisamos nos vencer, a nós mesmos, a cada dia, através das batalhas que travamos entre nós, uns com os outros. E isso ainda precisa acontecer por muito tempo, o tempo suficiente, ao que parece, para apreendermos a amar uns aos outros!

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Ah! encontrei algo sobre o que falar

HÁ dias não tenho postado, nem aqui, nem no face. Motivo: falta inspiração.

Mas acabo de ler a crônica de J.R. GUZZO, na Veja [2331 24/7/13] que me anima a compartilhar. Trata-se de uma opinião a respeito do risco da derrota eleitoral do PT em 2014. Os fatos ali relatados retratam o que penso [eu e tantos outros] a respeito de quem ocupa cargos públicos aqui neste País, em todas as esferas, ou seja, executivo, legislativo e judiciário. Ressalvo aquelas RARAS EXCEÇÕES que, infelizmente, não fazem a menor diferença.

"Vai passar ........... As perdas materiais, aí, envolvem gente que não acaba mais. Quantos serão? É difícil saber ao certo. Entram, logo de cara, além dos 39 ministros que pretendem estar no próximo governo, perto de 25.000 funcionários de "confiança" nomeados livremente pelo presidente e sua turma - aos quais se devem somar os empregos que podem dar nas empresas estatais. Muitos desses cargos são coisa de cachorro grande: a prova mais recente foi a batalha que o senador Fernando Collor ("aliado") travou para substituir os ocupantes de dois empregos na Petrobrás por gente sua. Brigou e levou: Dilma, que já não tinha escolhido os dois que estavam lá, também não escolheu os seus substitutos, em mais um belo retrato de como funciona seu governo. Some-se a isso a grossa maioria dos 594 deputados federais e senadores, e a miudeza política que sobrevive nos subúrbios mais distantes do poder central. Não se pode esquecer, é claro, todo o mundo multibilionário e opaco dos fundos de pensão gerenciados pelo PT e chefes sindicais - adicione-se a eles, aliás, a nata do mundo sindical petista. Multiplique-se, enfim, tudo isso pelo número de parentes, amigos, amantes, sócios etc. dessa turma, e já estamos falando numa quantidade de gente na casa dos seis algarismos. O leitor fica convidado a fazer sua conta pessoal.
Falta acrescentar, ainda, os privilégios dos donos do poder, e que valem tanto quanto dinheiro sonante. Um caso, entre milhares, ajuda a entender com perfeita clareza por que é indispensável, para o PT e a base aliada, manter o governo em 2014. Trata-se da última obra que o governador Sérgio Cabral, do Rio de Janeiro, colocou em sua biografia. Cabral, que há anos vive ajoelhado diante de Lula, mandou buscar seu cachorro "Juquinha", em sua casa de praia em Mangarativa, num Agusta AW 109 Grand New que faz parte da frota de sete helicópteros do governo estadual, mantidos ao custo estimado de 10 milhões de reais por ano. República? Está mais para a corte de Maria Antonieta tropical. Ao povão do Rio, nessa fantasia, fica reservado o papel dos barões famintos e napoleões retintos que desfilam no samba Vai Passar , de Chico Buarque. Talvez esteja aí, no fundo, o problema real da política brasileira de hoje. Se o PT cair fora quem vai mandar o helicoptero buscar "Juquinha" em Mangarativa? [os grifos são meus].

terça-feira, 2 de julho de 2013