terça-feira, 15 de novembro de 2011

Homenagem a Poetisa MARLENE EDIR SEVERINO

“Dragão”
De vez em quando
é preciso
acalmar o furacão.
Não é possível resgatar
a um só tempo
o que foi deixado de viver,
o que ficou perdido,
desencontrado.
É necessário
parar por um momento
e tentar jogar um pouco de água
nas ventas do dragão.

Além do quintal
Poemas e aquarelas – ed. Papa terra, 2011

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