quarta-feira, 6 de junho de 2012

POR QUÊ GRIFEI ALGUMAS FRASES .... II

2. Presidentes de subseções (submetidos) a procedimentos sigilosos: Esse é o MEU CASO e o caso de MIGUEL, Presidente da OAB de Joinville. Vou falar a meu respeito, obviamente. Sou fundadora de um projeto social conhecido na região como CASA DA CRIANÇA DO BRASIL. Assumi sua presidência no final de 2004. Me dedicava e me dedico, ainda, pessoalmente a esse trabalho, sem qualquer pretensão política partidária, nem muito menos para abrigar familiares em cargos que lhes garantam salários. A partir de 2005/2006, quando me dei conta da dificuldade de administrar um projeto social como aquele, passei a defender posições perante a Diretoria da CASA que, em sua maioria, apoiou essas posições. Passamos a enfrentar, com coragem, a supremacia da justiça da infância e do ministério público da infância, a tal ponto, que consegui sérios adversários. Processos foram iniciados e eu fui afastada da direção da casa, em setembro de 2011 - contra o que estou recorrendo na Justiça - não para voltar ao cargo - mas para defender aquilo em que acredito (até o promotor de justiça estou processando). Mas, além de tudo o que de fato aconteceu, (que aliás conto no livro que estou escrevendo e que espero lançar em outubro deste ano), noticiaram numa reunião do Conselho Estadual da OAB/SC esses fatos (já pedi a cópia da ATA daquela reunião e até hoje a OAB/SC não me forneceu) e, para minha satisfação pessoal, aquele Conselho decidiu criar uma Comissão para acompanhar os fatos. Vieram me ouvir: Dra. Elidia Tridapalli e Dr. Eraldo Luiz de Carvalho Junior. Agradeci quando chegaram, a final, eu já tinha denunciado para a OAB diversos fatos ao longo dos últimos anos e nada acontecia. Pois bem. Bacana, até aí.
O detalhe que lamento é que tal comissão formulou um relatório e pautou sua leitura para a sessão do conselho do último mês de maio do corrente (04/05/12), sem todavia me comunicar que essa exposição seria feita!
Felizmente alguém me avisou (vejam se é possível isso, na OAB a informação ter que ser via "informante"!), o que me permitiu comparecer e relatar minha versão dos fatos.
Apesar do Presidente Borba ter feito todas as considerações a meu respeito e a respeito do trabalho que realizamos na CASA DA CRIANÇA, em que ele próprio foi colaborador - que conhecia pessoalmente aquela estrutura - e apesar de ter sido garantida minha fala, só tomei conhecimento daquele procedimento por que "alguém" me avisou. A OAB/SC não me comunicou. No nosso meio e na sociedade que queremos, a INFORMAÇÃO É SAGRADA!.

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