Com a devida licença, esses fatos que estão ocorrendo na mais alta Côrte de Justiça deste País são para mim como um "bálsamo", exatamente no sentido que Helio Schwartsman informa com sua opinião em sua coluna no jornal Folha de São Paulo, de ontem - que reproduzi abaixo.
Participo de grupos que tomam decisões. Um deles é o da OAB/SC, outro é o do Conselho Municipal do Direito das Crianças e Adolescentes - CMDCA de Balneário Camboriú, SC.
E nos últimos tempos tenho me chocado com a posição de alguns pares que insistem em não permitir a discussão, ou insistem em abafar a discussão ou ainda expõe suas irritações por que a discussão está acontecendo.
Adotar essa posição do "que é isso gente, que feio essa discussão" ou "que chato esse debate" ou "lá vem esse assunto de novo" equivale, para mim, a tentar impor o pensamento único. E normalmente o pensamento único é imposto por um ditador, mesmo que disfarçado de democrata ou então por preguiçosos que odeiam a evolução humana.
Por pensar assim é que não concordo com as diversas opiniões que surgiram a respeito desses embates pelos ministros do Supremo, como por exemplo, a do ministro aposentado Ilmar Galvão: ".. está havendo uma desavença muito desagradável e desgastante" na côrte.
Novamente com a devida licença, penso que não. Essa "desavença" - antes de ser desagradável e desgastante, mostra, ao contrário, que há liberdade de pensamento e de expressão na mais alta Côrte de Justiça do Brasil, e onde há liberdade de pensamento e de expressão há evolução.
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