quarta-feira, 21 de setembro de 2011

SÃO PAULO, CAPITAL - II

Conheci o MOSTEIRO DE SÃO BENTO, alí nas proximidades da Praça da Sé. Linda obra. Os monges beneditinos agora oferecem ao público (com quem não tem qualquer contato, dizem), produtos por eles produzidos, alguns com receitas do século XIII. O mosteiro é exuberante e reconfortante.

Ao redor dele corre a vida comum: centenas de milhares de pessoas, em regra com o semblante fechado, tristes. Não se ve ninguem sorrindo. Ou, é muito difícil ver. Nos cantos das calçadas andarilhos, velhos magérrimos e destentados; outros loucos falando com árvores! E há os pungistas, mendigos, dependentes químicos, os pequenos comerciantes do alheio ... enfim. Um mundo que só faz sentido e só é possível interpretar do ponto de vista da filosofia espírita. Se é que é possível.

Desde a última vez que andei pelo centro de São Paulo até hoje percebi uma sensível mudança: há policiamento ostensivo; há uma certa aparência de 'controle'.

Mas, não sei como dizer, parece algo surreal.

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