Choque de moralidade
Informe PolíticoHá uma sequência de acontecimentos país afora que nos deixa com a sensação de que, finalmente, algo está em processo de mudança quando o assunto é abuso da utilização do dinheiro público. Outrora chamados de marajás, uma comparação com figuras multimilionárias da Índia, os servidores públicos com supersalários entraram no noticiário e no cotidiano dos brasileiros.
A censura a vencimentos acima do razoável aumentou por se tornar pública. O site Congresso em Foco pôs mais lenha nesta fogueira ao divulgar, ontem, que, em 2009, 464 servidores do Senado Federal percebiam vencimentos acima do teto constitucional. À época, R$ 25,7 mil. O número não diminuiu.
Não se trata de uma caça às bruxas deliberada, mas, sim, de um direito de quem paga estes aviltantes salários. O contribuinte deve ter acesso aos descalabros no setor público.
A onda, ainda bem, já produziu efeito em Santa Catarina. Por enquanto, centrado nas revisões das aposentadorias, muitas delas precoces, de servidores públicos estaduais, iniciadas por iniciativa da Assembleia Legislativa e que, através do Iprev, atingirá todos os ex-integrantes do funcionalismo. ....... Outra questão que consagra as ações de moralidade focaram no estabelecimento do teto salarial dos servidores do Legislativo estadual. Os vencimentos dos deputados, cerca de R$ 18 mil sem o adicional de auxílio-moradia, benefício muitas vezes questionado, é o máximo que cada servidor pode receber em seus recheados contracheques.
Fora deste raciocínio estão os consultores especiais, como, por exemplo, os jurídicos, que insistem em ser chamados de procuradores, cargo que não existe no parlamento, tampouco foi preenchido por concurso público. Na semana passada, com a liminar concedida pelo juiz Hélio do Vale Pereira, da 3ª Vara da Fazenda Pública da Capital, a categoria teve um revés: o salário diminui de RS 24,1 mil para cerca de R$ 7 mil. É um impacto grande na vida de qualquer pessoa, nada comparável ao efeito pedagógico que deve produzir.(p.10)
A censura a vencimentos acima do razoável aumentou por se tornar pública. O site Congresso em Foco pôs mais lenha nesta fogueira ao divulgar, ontem, que, em 2009, 464 servidores do Senado Federal percebiam vencimentos acima do teto constitucional. À época, R$ 25,7 mil. O número não diminuiu.
Não se trata de uma caça às bruxas deliberada, mas, sim, de um direito de quem paga estes aviltantes salários. O contribuinte deve ter acesso aos descalabros no setor público.
A onda, ainda bem, já produziu efeito em Santa Catarina. Por enquanto, centrado nas revisões das aposentadorias, muitas delas precoces, de servidores públicos estaduais, iniciadas por iniciativa da Assembleia Legislativa e que, através do Iprev, atingirá todos os ex-integrantes do funcionalismo. ....... Outra questão que consagra as ações de moralidade focaram no estabelecimento do teto salarial dos servidores do Legislativo estadual. Os vencimentos dos deputados, cerca de R$ 18 mil sem o adicional de auxílio-moradia, benefício muitas vezes questionado, é o máximo que cada servidor pode receber em seus recheados contracheques.
Fora deste raciocínio estão os consultores especiais, como, por exemplo, os jurídicos, que insistem em ser chamados de procuradores, cargo que não existe no parlamento, tampouco foi preenchido por concurso público. Na semana passada, com a liminar concedida pelo juiz Hélio do Vale Pereira, da 3ª Vara da Fazenda Pública da Capital, a categoria teve um revés: o salário diminui de RS 24,1 mil para cerca de R$ 7 mil. É um impacto grande na vida de qualquer pessoa, nada comparável ao efeito pedagógico que deve produzir.(p.10)
(30/08/2011)
FONTE: IDEM ANTERIOR
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