Desde ontem a imprensa vem noticiando À EXAUSTÃO, o atentado ocorrido em Paris, França, na revista satírica Charlie Hebdo. Sem dúvida merece destaque, e repúdio.
Nesse mesmo momento ou dia, cientistas descobrem um novo anticorpo capaz de destruir algumas doenças e as superbactérias.
Aquela notícia do CHARLIE ocupou a quase totalidade dos noticiários. Aquela dos anticorpos, alguns minutos.
Tem razão quem diz que o sofrimento é lucrativo.
Na notícia do atentado - a uma revista, ou seja, a liberdade de imprensa e, portanto, ao jornalismo OU JORNALISTAS, notei uma comoção acima do comum daqueles que noticiavam os fatos. Lembrou uma espécie de reverência ao martírio que é [ou pode ser], a vida daqueles que se dedicam a transmitir as notícias, cobrir os fatos. Tenho a impressão que a cada transmissão desse tipo de notícia ocorre um resgate, neste caso, dos jornalistas.
O fato real é que isso VENDE. Então, danem-se esses caras tanto quanto sugiro que se danem os terroristas.
Quanto àquilo que vende menos, salivo ao lembrar que - apesar disso - pode salvar vidas.
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