Tomando vinho hoje, em Puerto Iguazu, Argentina, comendo uma deliciosa pizza vegetariana, as 23:30 hs, sou abordada por MARIA, uma garotinha argentina indígena de 8 anos de idade querendo me vender um artesanato com pedras semipreciosas extraídas de WANDA, cidade que possui minas dessas pedras que dista uns 40 km daqui.
PUERTO IGUAZY é "deliciosa"; essa cidade têm uma característica DIFERENTE pois consegue aliar uma pobreza histórica e um abandono Estatal a uma capacidade comercial de primeiro mundo e somente a história desse continente para compreender POR QUÊ UMA MENINA DE 8, 6 OU 4 ANOS ESTÁ "VENDENDO" COISAS PARA SUA FAMÍLIA SOBREVIVER.
Apenas para ilustrar, os Governos dos três países [Argentina, Brasil e Paraguai] junto com o UNICEF estão pensando o que fazer:
http://www.unicef.org/brazil/pt/sitantrifron.pdf
Passaram-se quinze anos desde a promulgação da Convenção
dos Direitos da Criança. Durante este período, Argentina,
Brasil e Paraguai tiveram avanços importantes em temas
relacionados a crianças e adolescentes, particularmente no
âmbito das reformas legais. Os três países contam com leis
adequadas à Convenção, embora que sua aplicação efetiva
ainda permanece um desafio.
Adicionalmente, os três países ratificaram seu compromisso
com os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e
estabeleceram Planos de Ação a favor da infância, no marco
da Declaração da Sessão Especial das Nações Unidas - Um
Mundo para as Crianças.
Por outro lado, os três países são muito diferentes em
tamanho, população, características étnico-culturais, políticas,
econômicas e sociais. A análise de situação identifica essas
diferenças também no interior dos países. No entanto,
se detivermos nosso olhar nas crianças e adolescentes
da Tríplice Fronteira, veremos que além dos contextos
heterogêneos que os rodeiam, muitos deles vivem situações
comuns de violação de direitos, de alta vulnerabilidade,
desproteção, pobreza e desigualdade.
Quanto essas situações podem variar significativamente
nos próximos quinze anos depende, em grande parte,
do compromisso e da capacidade que tem cada país (e
o conjunto de três países) de impulsionar e desenvolver
políticas públicas, programas e ações coerentes, relevantes,
pertinentes e articuladas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário