A IDÉIA DE PROMOVER A CONCILIAÇÃO ENTRE AS PESSOAS E, NO AMBITO DO PODER JUDICIÁRIO ENTRE "LITIGANTES" (de litígio = lide = ação/processo), É SEM DÚVIDA IMPORTANTE. TIVESSEMOS ESSA FORMAÇÃO DESDE PRISCAS ERAS TALVEZ HOJE NOSSA CIVILIZAÇÃO SE COMPORTASSE DIFERENTE. MELHOR, SEM DÚVIDA.
Mas, e com todo respeito, a impressão que eu tenho é que o propósito de conciliar do Poder Judiciário está mais fundamentado na "sua" necessidade de resultados do que propriamente na construção de um novo formato civilizatório. Prova disso é a frase que compõe o cartaz acima: CONCILIAR É A FORMA MAIS RÁPIDA DE RESOLVER CONFLITOS!
A partir disso é que me parece que o resultado fica sempre aquém do desejado, não obstante, a quantidade de processos que são resolvidos nesses mutirões. Sim, porque enquanto a razão de fundo desse 'movimento conciliatório' for o resultado de processos finalizados através de acordos, se está implantando, isto sim, um modo ou um sistema para extinguir processos, ao tempo em que a pedagogia transformadora para nos tornar pessoas menos beligerantes não é objeto desse movimento. Todavia, a mensagem desde sempre passada por todos, principalmente pelos protagonistas desse movimento, era justamente essa: uma pedagogia transformadora do nosso comportamento como cidadãos.
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