sábado, 3 de dezembro de 2011

Informações não verdadeiras .....

Por ocasião daquele encontro de dirigentes da OAB/SC conversei com vários Conselheiros Estaduais e deles ouvi a pergunta (depois de saberem dos fatos ocorridos durante a reunião): Mas, você foi oposição do Paulo Borba, nas eleições, não foi?

NÃO FUI OPOSIÇÃO AO BORBA NAS ELEIÇÕES. O fato é que nos lançamos como candidatos há apenas 34 dias da eleição e eu tinha que ter uma estratégia que me desse chances reais de vencer, afinal, a chapa nº 1, liderada pelo Colega Minikoski já estava em campanha há alguns meses. Então minha estratégia foi NÃO APOIAR NENHUMA DAS TRES CANDIDATURAS ESTADUAIS (Borba, Tullo e Marcão).

Deixei os Advogados e Advogadas a vontade: votem no candidato à direção estadual que desejarem! Era isso que eu dizia ao eleitor.

Ao que parece é que ESTÃO DANDO INFORMAÇÕES NÃO VERDADEIRAS AOS ADVOGADOS. Isso também deve ser uma estratégia.

2 comentários:

  1. Reti: E se tivesse apoiado a oposição, no pleito no qual venceu a atual gestão estadual? Isso justificaria alguma retaliação? Claro que não! O mínimo que se pode esperar de quem se pretente líder de uma entidade corporativa - em especial da OAB - é que tenha espírito republicano, sabendo superar os embates eleitorais, em prol da união e fortalecimento da classe. Como eu salientei no início da minha fala, na qual fiz a denúncia da retaliação que você está sofrendo (e nem falei das que eu sofro), por conta desse tipo de condução das coisas da classe é que hoje temos, no Estado, uma OAB enfraquecida e desprestigiada. Veja a jurisprudência do TJSC dos últimos 10 anos, nas lides movidas por juízes e MP contra advogados, em questões envolvendo a inviolabilidade do advogado por atos e manifestações no processo: estamos perdendo de 10 a zero. Precisamos de uma profunda reforma, no sistema eleitoral, que possibilite independência do Conselho e a ruptura desse continuísmo que visa perpetuar-se no loteamento de posições extracorporação, para satisfação de interesses pessoais.

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  2. E acrescento: minhas denúncias e meus comentários não são feitos em favor de grupos de oposição A ou B, ou eventuais dissidências. Penso que todos nós devemos deixar de lado nossas preferências, quizilas e interesses pessoais e abrir o debate livre e democrático acerca do que queremos para nossa Instituição. Caberia aos atuais líderes tal função. Mas, infelizmente, pelo que estamos vendo, e a condução antidemocrática, ditatorial como se houve o vice estadual no último colégio, mostra que tais lideranças estão longe de tal pensamento.

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