quarta-feira, 11 de julho de 2012

OAB/SC

Lamento, mas outra vez o Presidente 'pisou' na bola comigo.
Em maio, se não me engano, na sessão do Conselho Estadual, a Diretora Elidia Tridapalli fez a leitura de um "relatório" da apuração que fez, junto com outros conselheiros, sobre os fatos que foram noticiados ao longo do segundo semestre de 2011 a meu respeito e a respeito da CASA DA CRIANÇA DO BRASIL, O.N.G. que ajudei a fundar e que dirigia, à época.
O Conselho Estadual me ouviu na ocasião e decidiu que não seria aberto processo. Borba, aliás, usou da palavra e afirmou que analisaria o caso em gabinete. O Conselho, todavia, decidiu não abrir processo disciplinar [SERIA APENAS UMA ABERRAÇÃO JURÍDICA INSTAURAR UM PROCESSO POR CONTA DAQUELES FATOS, POIS NADA DAQUILO ESTÁ RELACIONADO AO MEU COMPORTAMENTO PROFISSIONAL].
Pois Bem!
Semana passada, no prazo, protocolei minha defesa. Sim, por que o Presidente Paulo Roberto de Borba, mesmo com a posição do Conselho Estadual, abriu o PROCESSO 002/2012 e nomeou um Conselheiro que então mandou me INTIMAR para que eu apresentasse EXPLICAÇÕES.

Para mim o processo é um excelente palco para falar ... para trazer a tona uma série de aberrações que tanta "gente ilibada" vêm praticando, entre eles juízes, promotores, equipes técnicas de varas de família, e dirigentes da OAB/SC.

O que não admiro é um Presidente de uma instituição como a OAB/SC ter um comportamento tão duplo.

O que farei: Vou publicar minha defesa no meu blog e vou remeter, por email, para todos os Conselheiros Estaduais, para todos os Presidentes de Subseção, para nossos Conselheiros Federais.

5 comentários:

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  2. Ah Miguel, então o 001/2012 é o seu? Hummmmm. Alguma coisa "a ver" com nossa postura crítica nos colégios de presidentes? Ou pelo fato de termos ganho as eleições e derrotado os candidatos do presidente estadual? Sim, porque no meu caso, nada do que aconteceu no episódio "Casa da Criança" tem qualquer relação com minha atuação profissional!

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  3. Pois é Reti.

    Esse processo 001/2012 refere-se a uma obra de "sede recreativa" que estava sendo tocada pela Seccional aqui em Joinville, em terreno cedido pelo Município, mas que, quando eu assumiu, em 01/01/2012, foi paralisada.

    A empreiteira levantou acampamento, fechou tudo e entregou as chaves para a Diretoria Estadual. Esta nunca me entregou tais chaves, nem me deu posse do local.

    Expedi inúmeros ofícios e fui diversas vezes à Beira Mar pedir acesso ao local, recursos para contratar vigilante noturno bem como a continuidade das obras. Nunca recebi sequer resposta.

    O crack entrou, quebrou tudo, a Prefeitura retomou o terreno e agora estão me processando porque a responsabilidade por tais danos seria da nossa diretoria!

    Aliás, esse processo 001/2012 é repeteco de um outro que havia sido instaurado ano passado. Aquele é o tal que o Vice-presidente no exercício da presidência despachou me indeferindo vistas, carga e/ou certidão, pois se tratava deum inquérito e inquérito, na OAB/SC, é procedimento "sigiloso". Texto dele. Quem quiser ver, mando cópia.

    Estranho que colegas que concorreram comigo no último pleito, que não fazem parte do Conselho da OAB participaram amplamente da "instrução", tendo acesso aos autos. Quer dizer, o sigilo só foi imposto somente para esse advogado e presidente de Subseção da OAB, diretamente interessado no assunto.

    Mas vamos em frente. A OAB é maior que as pessoas, nas quais, obviamente, me incluo.

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  4. NOSSA MIGUEL: Não sabia desses detalhes.

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  5. Pouca gente sabe, Reti.

    Tenho procurado manter discrição para não prejudicar mais ainda a imagem da OAB, como vem sendo feito pelas ações açodadas que temos visto ultimamente.

    Mas não fica só nisso não.

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