quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Por falar em 'natalidade'

Como pode uma civilização cristã como a brasileira, notadamente a catarinense, celebrar o dia do nascimento de uma criança se seu Poder Judiciário defende a doação "LEGAL" de uma criança por sua mãe?

Vale lembrar que essa mãe é invariavelmente POBRE e INCULTA, muitas vezes dependente química. É uma 'miserável'!

Que povo é esse que celebra o nascimento de Jesus ao mesmo tempo em que defende a doação de um filho por uma mãe pobre, analfabeta, doente? Que povo é esse?

E por quê fazem isso [?] ao mesmo tempo em que defendem e valorizam o PAI, definindo-o como "PAI LEGAL", se é ele, normalmente, que engravida aquela miserável e a abandona?


poster do TJSC na vara da família em BC
 

Fazem isso apenas para resolver o grande problema de demanda x resultado, ou seja, o Poder Judiciário não consegue dar conta de tanta criança que o sistema falho tira das famílias e coloca em abrigos, então, usa a proposta da DOAÇÃO do filho, ingetando na cabeça daquela pobre mãe a ideia de que, assim agindo, está praticando um ATO DE AMOR E RESPONSABILIDADE.
Em relação ao "PAI LEGAL" [que antes de tudo foi um f.d.p.], serve para reduzir as demandas de investigação de paternidade, que também entopem a máquina da justiça da família, órfãos, infância e juventude.




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