domingo, 23 de setembro de 2012

PRECONCEITO INVISÍVEL

De Helio Schwartsman - Folha de São Paulo, 22/09/2012

".....

A MENTE HUMANA DISCRIMINA DA MESMA FORMA QUE RESPIRAMOS, ISTO É, SEM NEM PERCEBER."


Minha Nota:
| Tenho lutado intransigentemente em defesa das mães pobres desde o momento em que percebi a realidade que a Casa da Criança mostrava: Há crianças em abrigos por que a sociedade civil organizada e o Estado abandona suas mães.
| Todavia, não é essa sociedade civil e esse Estado que é penalizado. Não. Eles é que penalizam essas mães, tirando delas os filhos recém nascidos ou aqueles ainda pequenos.
| Passei os últimos anos observando essa realidade e tentando entender por que isso acontecia. A melhor explicação, até o momento, é o que resume a frase de Hélio, acima. 
| Ou seja, a nossa discriminação abandona as mães pobres que, sem condições, são presas fáceis para delas tirar as crias. Para 'justificar' essa violência, as processamos, as culpamos.
| É uma realidade perversa, e dessa perversidade participamos TODOS: nós, cidadãos comuns, cristãos, evangélicos, ateus, etc; juízes, promotores de justiça, advogados, assistentes sociais, psicólogos, servidores,  etc.

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