Volto ao passado para pensar sobre o que aconteceu em um determinado momento e como algumas pessoas reagiram. O episódio é aquele que em 2010 marcou a OAB de Balneário Camboriú quando, por ter perdido a eleição municipal mas vencido na estadual, o ex-presidente A. e seus cúmplices (V., C. e J.) tentaram dar um golpe em nossa subseção tirando dela sua maior receita. Logo, sem receita impossível seria fazer uma gestão razoável. Mas não conseguiram e então, inconformados, deram outro golpe criando a subseção de Camboriú.
Por não me calar diante disso, sofri um processo disciplinar que levou o número 002/2012, motivado pela fala do então conselheiro estadual A., ex-presidente derrotado nas eleições de 2009. Esse processo foi extinto em 2013 pelo próprio conselho estadual que reconheceu que sequer havia fundamentação legal, já que os motivos eram os fatos noticiados na imprensa a respeito da Casa da Criança. A OAB não tem competência para julgar essa matéria já que como Advogada não infringi nenhum dispositivo legal.
Aquele processo foi uma demonstração de como VIVEMOS UMA DEMOCRACIA EM QUE TODOS SÃO LIVRES PARA CONCORDAR E QUEM DISCORDA É TRATADO COM REPRESENTAÇÕES, parafraseando Janaína Conceição Paschoal (Folha, 09.10.13).
Ou seja, porque ganhei uma eleição com votos, quem perdeu abusou do poder contra mim por que não aceitou a derrota, usando a própria instituição para esse fim já que na mesma eleição foi eleito conselheiro estadual.
Desse episódio seguiram-se outros horrores, como p.ex. o fornecimento de cópia integral de processos judiciais da justiça da infância de BC, que por lei tramitam em segredo de justiça, para instruir aquela abusada e ilegal representação 002/2012!
Assim, concordanfo com Janaína, o povo brasileiro é um povo que causa perplexidade, capaz de posturas diametralmente antagônicas, teorizando moralidades mas praticando criminosas ilegalidades.
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